Há uma expressão que diz “Não existe jeito certo de fazer a coisa errada”; isso é verdade, o que é errado é errado e não adianta tentar fazer do jeito certo. Mas será que existe “jeito errado de fazer a coisa certa”? Sim, mesmo a atitude aparentemente correta pode ser feita de modo errado ou com a motivação errada.
Seguir uma série de regras, impressa em um manual da igreja, empresa ou de qualquer outra instituição, não é muito difícil. Um passo além, no entanto, damos quando internalizamos os valores expressos nessas regras e os praticamos com um coração íntegro.
O apóstolo Paulo nos aconselha em sua carta aos Filipenses: “Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros” (Filipenses 2:3,4).
Este é apenas um dos inúmeros textos bíblicos que demonstram o quanto Deus se preocupa, não somente com a sua ação, mas com a sua motivação.
Os mais pragmáticos podem defender que o que importa são os resultados; mas será que resultados duradouros podem ser alcançados quando desprezamos os valores essenciais que estão por trás das regras que seguimos?
Encerro com uma promessa do livro dos Salmos para você “No coração, tem ele a lei do seu Deus; os seus passos não vacilarão” (Salmos 37:31).
