segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O significado do Natal


Entender o “verdadeiro sentido do Natal” é um desafio que ano após ano temos diante de nós. Afinal, não são poucos os desvios que descaracterizam esta festa tão importante para os cristãos. Desde o Papai Noel, passando pela arvore de Natal e até o consumismo da troca de presentes, pouco ou nada encontramos deste “verdadeiro sentido do Natal”. Até mesmo aqueles que fixam a sua atenção na pessoa que dá sentido ao Natal, Jesus, erram ao transmitir uma imagem falsa e estilizada do Natal. Muitas vezes pensamos e cantamos a respeito daquele dia falando da beleza, da paz e da harmonia que o envolveram, mas a realidade é que desde o seu nascimento Jesus enfrentou sofrimento, perseguição e rejeição. Evidentemente, o “verdadeiro sentido do Natal” não é só isto, mas gostaria de observar com você alguns contrastes que marcam o nascimento de Jesus, e nos mostram o quanto Ele se humilhou para nascer entre nós, conforme o Apóstolo João nos mostra em um dos capítulos mais lindos e ricos da Bíblia:
Jo 1:1:11
• vs 1 e 2 - Sendo Eterno, nasceu. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
• vs 3 Sendo Criador tornou-se semelhante a criatura. “ Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.”
• vs 4 Sendo o Autor da vida, nasceu e morreu. “ A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.”
• vs 5 Sendo a luz, entrou em um mundo de trevas. “ A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.”
• vs 10 e 11 Doou-se, mas foi rejeitado. “ O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.”

Isto é apenas uma parte do verdadeiro sentido do Natal que, por mais que pareça perdido, não pode ser apagado, pois Jesus continua a nascer todos os dias no coração daqueles que nele crêem.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Entendes o que lês?


Aproveitando o título de um dos livros sugeridos abaixo pergunto: Entendes o que lês?
Ainda não sou muito velho (não muito) mas já tenho alguma experiência. Meu encontro com Jesus aconteceu há quase 30 anos; tempo suficiente para perceber a diferença entre os cristãos daquele tempo e os de hoje. Uma das impressões que tenho, infelizmente, é a de que hoje se lê menos a Bíblia. Estudar, então, nem se fala; são poucos os que gastam tempo para buscar pessoalmente na Palavra o alimento de que necessitam.
A matéria de "Métodos de Estudo Bíblico", na Escola de Mestres, é uma das que mais gosto de ensinar. No entanto, percebo que muitas pessoas têm dificuldade com ela, especialmente pela absoluta falta de prática. Esta aversão ao estudo bíblico pode ter uma série de razões, como por exemplo:
- Comodismo, é mais fácil pegar algo pronto.
- Falta de tempo.
- Preconceitos, como o de achar que estudo e unção são coisas que se contrapõem.
- Achar que é difícil, não se sentir preparado.
- Tradições - Por muito tempo as pessoas foram ensinadas que entender a bíblia era coisa para profissionais, para o "clero".
Não preciso me esforçar muito para mostrar a você que nenhuma das razões acima é justificável. Mas gostaria de frisar o quanto o estudo bíblico é importante e fascinente, sim, uma experiência muito agradável. Não se trata aqui de convencê-lo de que é importante apesar de ser algo chato; não é isto. O estudo bíblico não somente é imprescindível como algo muito gratificante.
Há muitas promessas de Deus em sua Palavra para aqueles que se dedicam a conhecê-la. Embora o estudo bíblico possa parecer difícil, quando não se tem nenhuma experiência com ele, basta um pouco de dedicação e orientação para que os frutos logo apareçam.
Especialmente nesse tempo em que vivemos, em que tantas distorções e ensinos errados nos chegam a todo momento, nada pode substituir um conhecimento profundo de Deus e de sua Palavra.
• "O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito, e que treme da minha palavra." (Is 66.2)
• “O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.” (Pv 1:7)
• “E então, entenderás o temor do SENHOR e acharás o conhecimento de Deus.” (Pv 2:5)

Dica de Leitura - Métodos de Estudo Bíblico


Em cada matéria da Escola de Mestres, além das aulas ministradas, procuro sempre apresentar algumas dicas de leitura para o complemento de seu estudo. Neste momento estamos estudando "Métodos de Estudo Bíblico", uma matéria muito importante e interessante.
Para complemento do estudo dos alunos da escola, ou mesmo para alguém que tenha interesse pelo tema sem ser aluno, aí vão algumas dicas:
Os livros "Métodos de Estudo Bíblico" e "princípios de Interpretação da Bíblia" são excelentes (Ed. Mundo Cristão). O autor, Walter Henrichsen, conseguiu simplificar e tornar muito agradável uma matéria que, para alguns, parece difícil ou pouco atrativa. Os livros já estão no mercado há muito tempo, mas ainda não encontrei algo melhor.
Já o "Entendes o que Lês?", de Gordon Fee e Douglas Stuart, editado pela Vida Nova, é um livro um pouco mais técnico e aprofundado, mas não menos interessante. Um livro imprescindível para quem deseja conhecer e compreender melhor a Palavra de Deus.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A conversão de Billy Graham


O projeto "Minha Esperança", uma grande cruzada de evangelização que ocorreu recentemente no Brasil, me fez lembrar de um texto antigo sobre a conversão de Billy Graham. Considerado o "evangelista do século", Billy Graham acaba de chegar aos 90 anos com uma história digna de respeito e admiração.
Leia o texto abaixo e pense um pouco sobre como é importante cada palavra, cada gesto seu, que testemunhe do amor de Jesus por nós.

Um professor de Escola Dominical do século passado conduziu um vendedor de calçados a Cristo. O nome do professor você nunca ouviu: Kimball. O nome do vendedor de calçados que ele converteu você conhece: Dwight Moody.
Moody tornou-se evangelista e exerceu grande influência na vida de um jovem pregador chamado Frederick B. Meyer. Meyer começou a pregar nas faculdades e, durante suas pregações, converteu J. Wilbur Chapman. Chapman passou a trabalhar com a Associação Cristã de Moços e organizou a ida de um ex-jogador de beisebol chamado Billy Sunday a Charlotte, Carolina do Norte, para realizar um reavivamento espiritual. Um grupo de líderes comunitários de Charlotte entusiasmou-se de tal maneira com o reavivamento que planejou outra campanha evangelística, convidando Mordecai Hamm para pregar na cidade. Durante essa campanha um jovem chamado Billy Graham entregou sua vida a Cristo. Billy Graham é considerado o “evangelista do século”, tendo levado centenas de milhares de pessoas a Jesus em todo o mundo.
Será que o professor de Escola Dominical de Boston imaginava qual seria o resultado de sua conversa com o vendedor de calçados ?

Cada vez que você fala do amor de Jesus para alguém pode estar iniciando um processo maravilhoso que alcançará milhares de pessoas com o passar do tempo.

IDE E FAZEI DISCÍPULOS

Veja mais em: http://www.minhaesperanca.com.br/index.aspx

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Formatura - Primeira Turma da Escola de Mestres IBPV


Conforme havíamos anunciado, tivemos no dia 26 de setembro a formatura da primeira turma da Escola de Mestres. O vídeo acima é uma pequena homenagem aos queridos alunos por sua fidelidade e perseverança e, também, um estímulo para os que ainda não fizeram a Escola.
Cremos que a Escola de Mestres é um importante instrumento para a formação de líderes em nossa igreja e para abençoar a sua vida pessoal, dando-lhe os fundamentos necessários para uma vida vitoriosa e frutífera.
Espero por você.
Pr. José Luiz

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Sinergia: a bênção de trabalharmos juntos


Uma das qualidades mais apreciadas no mundo corporativo hoje em dia é a capacidade de trabalhar em equipe. Líderes solitários, que resolvem tudo sozinhos, mas têm dificuldade de compartilhar responsabilidades e projetos já não são bem vistos.
Na igreja, chamada de corpo de Cristo, formada por irmãos, por companheiros de ministério, o individualismo tem que ser ainda mais seriamente combatido.
Para que alcancemos plenamente o que Deus tem planejado para nós é fundamental que cresçamos na bênção de trabalharmos juntos. Sinergia é a palavra que descreve essa atitude de somar esforços num objetivo comum.
Norm Anderson disse que: “Sinergia é o belo fenômeno que ocorre quando pessoas trabalhando juntas, em harmonia, realizam muito mais do que fariam separadamente”.
Charles P. Mcormick observou que: "Duas pessoas trabalhando em equipe, produzirão mais, do que três trabalhando individualmente".
Até os poetas sabem que “um mais um é sempre mais que dois”, mas, acima de tudo, é a Palavra de Deus que nos ensina sobre a bênção da sinergia ao dizer:
“Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica” (Filipenses 1:27).
“Não falo para vos condenar; porque já vos tenho dito que estais em nosso coração para, juntos, morrermos e vivermos” (2 Coríntios 7:3).
Convido você a buscar a Deus, refletir e orar para entender como Deus quer usá-lo nesse novo tempo. Temos muito a realizar e, certamente, o faremos muito melhor se trabalharmos juntos, em sinergia.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O que você está construindo: pontes ou muros?



“Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade,” (Efésios 2:13-14).

O texto acima fala do modo como Jesus derrubou barreiras de separação para nos aproximar do Pai. Se você observar a vida de Jesus verá que Ele estava sempre construindo pontes, e não muros; sua vida (e ainda mais a sua morte) nos aproximou de Deus em vez de nos afastar dele. A religiosidade, os preconceitos, as tradições e, por trás de tudo isso, o diabo, criam muitos obstáculos que dificultam nosso caminho para Deus.
A Bíblia também nos diz que Jesus nos abriu um caminho “novo e vivo” (Hb 10:20).
E quanto a nós? O que temos feito? Estamos construindo pontes ou muros?
Minhas atitudes e modo de vida estão aproximando as pessoas de Jesus por meio de uma demonstração viva de seu amor ou criando barreira por meio de uma atitude fria, indiferente?
Jesus falava a mesma língua que o povo à sua volta e ensinava usando figuras (como o pão ou a porta) que todos compreendiam, mas muitos cristãos preferem usar um linguajar “crentês” que só os que freqüentam uma igreja há muito tempo compreendem.
E os novos na fé? Estamos facilitando o seu caminho, consolidando-os na fé, proporcionando-lhes não só a acolhida, como também o exemplo e ensino que necessitam, ou estamos barrando o seu crescimento, desestimulando-os com críticas, julgamentos e indiferença?Sejamos todos construtores...mas somente de pontes.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Novas Turmas e Formatura da Primeira


No dia 26 de Setembro, às 20h, teremos a formatura da primeira turma da Escola de Mestres da Igreja Batista Palavra Viva. Quero aqui agraceder aos alunos pela dedicação e perseverança, na certeza de que frutos excelentes virão sobre suas vidas em decorrência desse investimento que fizeram em seu ministérios.


Começar algo não é difícil, mas concluir exige foco, dedicação e desejo de servir a Deus.

Aproveito também para convidar os que ainda não fizeram a Escola de Mestres para as próximas turmas, que se iniciarão no dia 21, domingo, às 8:45 ou na segunda-feira, dia 22, às 20h.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Os dons espirituais e a cura emocional


Na última aula do módulo “Vida no Espírito” falamos sobre o papel do Espírito Santo no nosso crescimento, tanto espiritual como emocional. No texto abaixo destaco, especialmente, a questão dos dons espirituais. Não é difícil perceber como eles são importantes para que a igreja promova cura e crescimento emocional.

Uma igreja viva é aquela em que existe liberdade e orientação para a manifestação e prática dos dons espirituais. Tanto a restrição à prática dos dons como o mau uso deles trazem sérias limitações ao poder restaurador que o Pai confiou à sua igreja, visando à edificação e ao crescimento do corpo de Cristo.

Os dons são ferramentas ou armas espirituais que Deus nos presenteou para ampliar a nossa capacidade de abençoar uns aos outros. Os dons espirituais nos levam além dos limites da capacidade natural do homem.

Por intermédio de dons, como: "palavra de conhecimento", "palavra de sabedoria" e "discernimento de espíritos", Deus nos revela como tratar problemas que uma terapia humana levaria um longo tempo para diagnosticar, e que, provavelmente, não trataria de forma eficaz.

Por meio de dons, como: "profecia" e "ensino", Deus traz fundamentos e direções para estabelecer novos princípios em nossa vida, que nos levarão a viver segundo a vontade do Senhor, e não segundo as distorções que o diabo tentou estabelecer em nossa vida.

Por meio de dons, como: "serviço" e "misericórdia", pessoas rejeitadas e com a auto-estima destruída são acolhidas e recebem apoio para se levantar.

Enfim, não é difícil constatar que a maioria dos dons tem implicações na cura e na restauração da personalidade, e visam à edificação da igreja. Na minha opinião, é muito difícil imaginar uma igreja edificada, porém cheia de feridas emocionais e distorções na personalidade.

Embora existam muitas dificuldades em relação aos dons espirituais, pois há divergências na maneira como se interpreta o dignificado deles, devemos buscar a orientação necessária para que vivamos atuantes nos dons espirituais. Entre outras coisas, eles são fundamentais para a cura e restauração em nossa personalidade.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Deus não precisa de muito tempo para mudar uma vida.


A frase acima pode não parecer verdadeira para muita gente; muitos pensam que só com um longo processo de crescimento se alcança uma mudança efetiva na vida.
Na verdade, o que exige tempo é o amadurecimento e a formação, mas a mudança pode ser rápida.
Veja o caso de Pedro: depois de uma terrível queda, ao negar a Jesus, diante do perigo de também perder sua vida, poderia ter sido consumido pela tristesa e culpa desse ato. Poucos dias após essa queda, no entando, ele já pregava com ousadia, pois o seu “encontro” com Jesus trouxe uma mudança imediata em sua vida.
O que necessitamos é, apenas, ter um encontro com Jesus e que esse encontro tenha intensidade. Certamente, um processo de amadurecimento e crescimento deve acompanhar esse encontro.
Não devemos nos conformar com problemas crônicos, ou apresentar justificativas do tipo: "Eu sou assim mesmo...".
Deus não trabalha com “quebra-galhos”, seu propósito ao atuar em nossa vida não é o de melhorar um pouco as coisas, tornar a vida suportável. Todas as promessas de Jesus apontam para algo novo e para a abundância; coisas como “rios de água viva”.
Eu acredito na “cura interior”, no aconselhamento, na educação cristã, e sei que cada um desses processos tem o seu tempo. No entanto, esse tempo não pode ser usado como desculpa para a nossa morosidade em receber o que Deus tem para nossa vida.
Se uma vida não espelha mudança é preciso avaliar a profundidade do seu encontro com Jesus. Precisamos ter humildade para reconhecer que podemos ter mais e buscar.
Tudo depende da intensidade deste encontro.

Dicas de Leitura - Vida no Espírito


Aí acima estão as dicas de leitura para complementar o módulo "Vida no Espírito".
Do excelente livro do Dr. Shedd "O mundo, a carne e o Diabo", passando pelo muito prático "Como ser dirigido pelo Espírito de Deus", de Keneth Haggin, até o meu "A caminho de um novo ser", creio que você terá uma leitura abrangente e bastante interessante.
Como digo aos alunos, este módulo, que fecha o curso, pode ser considerado o mais importante de todos, pois ele vai determinar o quanto você vai aproveitar dos ensinos dos módulos anteriores.
Breve iniciarenmos novas turmas.
Abraço a todos.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Líder do "futuro"


Não tenho a menor ideia sobre quais são as convicções religiosas de Max Gehringer, ex-executivo de várias empresas de sucesso e atualmente escritor e palestrante na área de liderança e motivação, mas achei perfeita a sua abordagem no vídeo acima (na verdade, uma breve palavra feita para um programa de rádio).
Obviamente, não me surpreendi ao ver que os conselhos sábio da Palavra de Deus são tão atuais e respondem perfeitamente às necessidades do homem moderno e até do "líder do futuro". Confesso, no entanto, que tive uma agradável sensação ao ouvir a palavra dele e ver que outros reconhecem esta verdade.
O que tem me surpreendido nos últimos tempos é a atitude inversa, ou seja, pessoas cristãs, que frequentam uma igreja e são conhecedoras das riquezas da Palavra de Deus mas as tem desprezado.
Tenho ouvido até mesmo em pregações conceitos que nada tem a ver com a Palavra de Deus, mas parecem ter sido retirados do mais recente livro de auto-ajuda a fazer sucesso nas livrarias. Nada contra a leitura de livros que não sejam "evangélicos", desde que a pessoa seja, antes de tudo, um profundo conhecedor do próprio evangelho.
O que me preocupa, em alguns casos, é a atitude tímida em sua fé, demonstrada pelos cristãos que tem receio de aplicar os princípios bíblicos na solução de seus problemas. Parece que para estes a bíblia é, apenas, um livro religioso, mas sem eficácia no mundo moderno e nas decisões práticas da vida.
Vejo gente impressionada com as maravilhosas lições de vida que encontraram no livro de auto-ajuda e que não percebem que tais verdades já estão, há muito tempo, no livro que nos traz a ajuda do alto.
Me alegro em ver Max Gehringer procurar na Bíblia a inspiração para formar os líderes do futuro, mas me preocupo com os cristãos que pouco conhecem a bíblia e estão se enchendo com conceitos, muitas vezes equivocados, de fontes duvidosas.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Substituição no time dos Santos



Não se engane, não vamos falar de futebol, mas de algo muito mais importante. Do esporte quero trazer apenas uma imagem que sempre me vem à mente quando um servo de Deus parte desse estágio da vida para um outro, muito mais abençoado.
Quando morre um Homem ou uma mulher de Deus que, realmente, serviu a Deus em sua geração e fez diferença, alguém que pode declarar como o apóstolo Paulo “combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”, a primeira sensação que me vem é a de responsabilidade. Me vem a mente aquela imagem do jogador que sai de campo e cumprimenta o seu companheiro que entra em seu lugar, como que dizendo “agora é com você, eu fiz a minha parte”.
Meu sogro, Pr. Isaías, partiu há poucos dias e, no culto de gratidão a Deus pela vida dele, tive novamente essa sensação. Muitas pessoas testemunharam sobre como ele viveu para Deus. O que mais me marcou foi o testemunho de um Pastor que contou sobre como o Pr. Isaías pregou para a sua família, levando-os a crer no evangelho e desistir das feitiçarias com que se envolviam antes, tendo, num só dia, batizado 23 membros da família. Esse pastor, na época um jovem de 14 anos, movido pelo exemplo do pastor que lhe pregara o evangelho decidiu que, a despeito de todas as suas dificuldades, seria um dia um bacharel em teologia e direito, como meu sogro. Ali estava ele, pastor e advogado, testemunhando da influência abençoadora que o Pr. Isaías teve em sua vida.
Quando vejo exemplos como esse não posso pensar em outra coisa, senão que precisamos honrar vidas assim, não com elogios e honras humanas, mas seguindo o seu bom modelo.
Houve uma substituição no time dos Santos, alguém saiu de campo e quem fica aqui tem a responsabilidade de levar o jogo adiante, de ampliar o placar, manter o time unido e focado em novas conquistas.
O Pr. Isaías fez a sua parte, agora é comigo e com você... o campeonato ainda não terminou.

Cura Interior


Embora a Bíblia não utilize os termos “cura interior” ou “cura emocional”, basta um olhar cuidadoso para perceber que muitos textos apontam para essa realidade. Veja os textos abaixo, por exemplo, pensando sobre o que eles ensinam a respeito da cura emocional:

“O Espírito do SENHOR Deus está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram” (Is 61:1-2).

“ Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Rm 8:26-30)

“ e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32).

“ Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo 8:36).

“ O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (Jo 10:10).

“ para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Ele mesmo tomou as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças.” (Mt 8:17).

“ Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gl 5:1).

“ Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tg 5:16).

TRÊS FORMAS COMO DEUS OPERA E CURA
• Cura direta mediante conhecimento e apropriação das verdades bíblicas.
• Cura no grupo mediante ministração dos dons na igreja
• Cura com um conselheiro mediante oração e ministração feita pelo Espírito Santo através de um conselheiro que tenha dons e unção para ministrar nesta área.

OBS: Em qualquer dos três casos a cura completa ocorre em um processo de duração variável, e não instantâneamente, embora haja momentos marcantes que aceleram o processo.

O PROCESSO DA CURA
• Encarar o problema. Isto inclui compartilhar e confessar (Tg 5.16) .

• Aceitar sua responsabilidade no fato.

• Examinar-se: veja se realmente deseja ser curado.

• Perdoar todos os envolvidos no problema.

• Perdoar a si mesmo.

• Pedir revelação do Espírito Santo sobre qual é realmente o problema e como orar (Rm 8:26).

terça-feira, 29 de abril de 2008

O Aconselhamento e os Mandamentos de Mutualidade



No Novo Testamento, encontramos uma grande quantidade de “mandamentos de mutualidade”. São textos que se aplicam a todos os cristãos e descrevem nosso dever
no relacionamentos com os irmãos. Grande parte deles está relacionada ao aconselhamento:

1. Edificai-vos uns aos outros - (I Tes 5:11; Rm 14:19)

2. Instrui-vos uns aos outros - (Cl 3:16)

3. Exortai-vos uns aos outros (animai ou consolai-vos) - (I Tes 5:11; Hb 3:12-13)

4. Admoestai-vos uns aos outros (“adverti-vos ou aconselhai-vos”) - (Rm 15:14; Cl

3:16)

5. Levai as cargas uns dos outros (Gl 6:2)

6. Orai uns pelos outros (Tg 5:16)

7. Tende igual cuidado uns pelos outros I Co 12:24-25

8. Sujeitai-vos uns aos outros Ef 5:18-21

Quer estudar um pouco mais sobre aconselhamento cristão? No link abaixo há um bom artigo:
http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=viewnews&id=82

Criados para um propósito


É muito grande o número de pessoas que passa pela vida sem compreender as principais questões de sua existência. Dificilmente se poderia tentar calculá-lo. Mas é certo que, mesmo entre os que buscam a Deus, o propósito da vida nem sempre está claro.
A vida é um bem precioso e, se eu a entreguei a Cristo, é dele que deve vir a direção sobre como usá-la. Não devo procurar as respostas para minha vida perguntando o que eu quero fazer dela, mas o que Deus quer que eu faça dela.
Certamente, não espero responder a todos os seus questionamentos em um texto tão curto, mas gostaria de lembrá-lo de alguns pontos importantes:
Sua vida tem um propósito: Fazer discípulos para Jesus.
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...” (Mt 28:19).

O preço pago para dar este propósito à sua vida foi muito alto
“Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento (vida sem propósito) que vosso pais vos legaram, mas pelo precioso sangue...o sangue de Cristo” (I Ped 1:18-19)

Jesus nos ensina como cumprir este propósito.
“Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20).

A bíblia nos mostra um instrumento eficaz para o cumprimento desse propósito: as células
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações....de casa em casa (Atos 2:42,46)

terça-feira, 8 de abril de 2008

O que Jesus fez na Cruz

Em nossa última aula na Escola de Mestres falamos sobre o que Jesus fez na Cruz. Por mais que se estude ou se tente explicar, o significado completo da morte de Jesus parece elevado demais para nossa compreensão. Sabemos o suficiente para crermos nele e para o amarmos. Mas sempre sobra um "mistério" na Cruz que, ainda que percebamos, não conseguimos expressar completamente.
O vídeo abaixo é uma tentativa artística de expressar um pouco disso. Veja, ouça e ore.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Evidências da Criação

Na aula sobre a "Criação" vimos como a inteligência e o planejamento evidenciados na criação apontam para um Criador. Vimos também como é absurdo imaginar que tamanha variedade e complexidade pudesse ser fruto do acaso e de mutações aleatórias. Apenas como ilustração disso veja o vídeo abaixo. Se é difícil imaginar que um só caso, como o do vídeo, pudesse ser atribuído a uma evolução cega, qual seria a probabilidade de todos os milhões de processos semelhantes, observados na vida na terra, serem fruto do acaso?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

"Teologia do cão e do gato"


Há uma piada sobre cães e gatos que demonstra bem os diferentes tipos de atitude do ser humano diante de Deus e como a nossa maneira de interpretar as coisas influencia a nossa atitude:

O cachorro diz para o mestre: "Você me dá comida, você me dá carinho, você me dá casa, você me ama. VOCÊ deve ser Deus!"
O gato diz para o mestre: "Você me dá comida, você me dá carinho, você me dá casa, você me ama. EU devo ser Deus!"

Na prática, isso demonstra como podemos ser confrontados com as mesmas verdades, ler o mesmo texto, mas concluir coisas bem diferentes. Na “Teologia do cão e do gato”, especificamente, o que precisamos entender é: quem é o Senhor e quem é o servo?
É certo que podemos esperar pela provisão de Deus e que Ele intervém em nossa história. É certo que devo depender dele. Mas parece que muitos, nos nossos dias, têm raciocinado como o gato e invertido a questão, fazendo de Deus seu servo em vez de se colocarem diante dele com reverência e disposição de servi-lo.
Nos últimos séculos as filosofias que moldaram o pensamento moderno foram se sucedendo, mas mantendo uma característica em comum: o Homem é o centro de tudo e não Deus. Sobre esse alicerce comum, cada corrente de pensamento foi colocando seu tijolo, de forma desconexa e, muitas vezes, contraditória. O alicerce está posto, a parede foi levantada, mas não há estabilidade nem abrigo para ninguém sob este teto.
Não estaria aí uma boa explicação para o paradoxo que vemos hoje na igreja do Brasil? O crescimento é evidente, chama a atenção da mídia; mas não se vê a esperada correspondência na qualidade de vida que nosso povo expressa. Somos tantos, mas temos tão pouca influência. Uma influência, talvez, tão pequena como a que um punhado de gatos pode exercer.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Liderança Servidora

Veja neste vídeo alguns dos conceitos que aprendemos em nossa aula de Liderança.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

“Forme a melhor equipe do mundo”




A frase acima, de autoria do Pr. César Castellanos, faz parte de uma preleção sobre “como implantar a visão celular com sucesso”, ministrada na Convenção Celular de 1999 em Bogotá. Em poucas palavras, sintetiza muitos dos princípios que precisamos assimilar na aplicação da visão celular.

Discípulos precisam ser formados
Não adianta sair por aí procurando discípulos, esperando encontrar pessoas prontas. É preciso investir na vida das pessoas, acreditar no seu potencial e ajudá-las a crescer.

Uma visão de excelência
Formar a melhor equipe não significa estimular a competição, mas desenvolver uma visão de excelência e dedicação; implica mais uma vez em acreditar no potencial das pessoas.

O valor do trabalho em equipe
Ser um líder de célula, um multiplicador, pode parecer um desafio muito grande para alguns, mas a verdade é que todo o trabalho na visão celular é feito em equipe, promovendo o apoio mútuo e a soma de forças; ninguém está sozinho.

O valor de uma visão positiva: acreditar em seus discípulos
Muitas vezes cultivamos uma visão pessimista que só vê os problemas e os defeitos das pessoas. Na maior parte dos casos esta visão é apenas uma boa desculpa para não trabalharmos para Deus. Você só poderá ser um líder de sucesso se acreditar no que Deus pode fazer por meio de seus discípulos.

Cultive esses valores, coloque em seu coração o desejo de formar “a melhor equipe do mundo”. Isso, certamente, o ajudará a ser bem-sucedido em seu ministério na visão celular.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O Velho e o novo


Você já soube da novidade? Eu também não, mas certamente deve haver uma. Creio que nem os Atenienses (Atos 17:21) foram tão ávidos por novidades como as pessoas do nosso tempo. A diferença é que agora, realmente, as novidades existem e são muitas. A revolução nos meios de comunicação coloca diante dos nossos olhos a “novidade” de uma forma tão rápida que logo ela se torna velha, substituída pela próxima antes mesmo que nos habituemos à ela. Um dos subprodutos disso é a superficialidade; ninguém tem tempo de se aprofundar em algo, em uma visão, em um pensamento; logo somos motivados a deixá-lo e abrir espaço para outro que vem chegando.
No que diz respeito à vida espiritual, essa questão é ainda mais relevante. Certamente, não sou um defensor de tradições (já tive que me livrar de muitas delas) nem defendo o engessamento das idéias ou formas de se expressar a fé cristã. Porém, quando se fala de vida espiritual, lidamos com realidades eternas e, sendo assim, ainda que os tempos mudem e precisemos nos contextualizar, certos princípios são imutáveis.
Uma das minhas preocupações quanto a esse dilema de ter que manter os princípios que não podem ser perdidos, mas saber atualizar nossa expressão de fé ao tempo presente, diz respeito à nossa capacidade de avaliar o que se recebe ou rejeita. Será que as novidades que recebemos nos levarão ao lugar que imaginamos? Quais serão as conseqüências da incorporação dessa ou daquela idéia na vida da igreja? E as que perdemos com o passar do tempo, não nos farão falta? Resumindo, estamos atualizando nossa fé sem perder conteúdo?
C.S Lewis tinha uma abordagem sobre este problema que me chamou a atenção. Ele costumava sempre ler um livro novo intercalando com a leitura de um antigo. Dizia que ler apenas os livros de seu tempo não lhe daria uma perspectiva clara da vida. Cada época tem sua própria visão das coisas e a mais recente não é, necessariamente, a melhor. Comparando a visão de várias épocas, ele podia perceber com mais clareza os erros e acertos de seu tempo.
Por falar em tempo, é impressionante como algumas pessoas têm a capacidade de viver além dele; de dizer coisas que, após cem anos, ainda serão atuais. A.W. Tozer, ainda em meados do século passado, alertava para o perigo da abordagem que alguns líderes da igreja davam às celebridades, utilizando o testemunho delas como um adorno do evangelho. Dizia ele que o evangelho é bom por si mesmo e não porque este ou aquele artista ou esportista se converteu. É Jesus quem dá brilho à vida de quem a Ele se entrega; não é a celebridade convertida que adorna ou valida o evangelho. Já viu essa “novidade” nos nossos dias?
Outro cuja visão se sustenta, apesar da passagem do tempo, é Spurgeon (1834-1892). Li, recentemente, um artigo dele intitulado “Alimentando as ovelhas ou divertindo os bodes?” http://jesussite.com.br/acervo.asp?Id=1062 , em que fala sobre um desvio (já naquele tempo? Pensei que fosse novidade.) na vida da igreja que procurava fixar as pessoas na igreja, suprindo-as com entretenimento. Segundo ele, (e eu concordo) era uma novidade, uma influência de seu tempo, que trazia distorções à compreensão da verdadeira função da igreja. Ao ler o artigo, parece que ele está falando desse início de século XXI, embora ele tenha morrido ainda no final do século XIX.
Assimilar as mudanças que são necessárias ao tempo atual sem perder a essência da fé cristã, conviver com o “novo” e o “velho” sem perder a direção do eterno – esse é o nosso desafio.