quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Os dons espirituais e a cura emocional


Na última aula do módulo “Vida no Espírito” falamos sobre o papel do Espírito Santo no nosso crescimento, tanto espiritual como emocional. No texto abaixo destaco, especialmente, a questão dos dons espirituais. Não é difícil perceber como eles são importantes para que a igreja promova cura e crescimento emocional.

Uma igreja viva é aquela em que existe liberdade e orientação para a manifestação e prática dos dons espirituais. Tanto a restrição à prática dos dons como o mau uso deles trazem sérias limitações ao poder restaurador que o Pai confiou à sua igreja, visando à edificação e ao crescimento do corpo de Cristo.

Os dons são ferramentas ou armas espirituais que Deus nos presenteou para ampliar a nossa capacidade de abençoar uns aos outros. Os dons espirituais nos levam além dos limites da capacidade natural do homem.

Por intermédio de dons, como: "palavra de conhecimento", "palavra de sabedoria" e "discernimento de espíritos", Deus nos revela como tratar problemas que uma terapia humana levaria um longo tempo para diagnosticar, e que, provavelmente, não trataria de forma eficaz.

Por meio de dons, como: "profecia" e "ensino", Deus traz fundamentos e direções para estabelecer novos princípios em nossa vida, que nos levarão a viver segundo a vontade do Senhor, e não segundo as distorções que o diabo tentou estabelecer em nossa vida.

Por meio de dons, como: "serviço" e "misericórdia", pessoas rejeitadas e com a auto-estima destruída são acolhidas e recebem apoio para se levantar.

Enfim, não é difícil constatar que a maioria dos dons tem implicações na cura e na restauração da personalidade, e visam à edificação da igreja. Na minha opinião, é muito difícil imaginar uma igreja edificada, porém cheia de feridas emocionais e distorções na personalidade.

Embora existam muitas dificuldades em relação aos dons espirituais, pois há divergências na maneira como se interpreta o dignificado deles, devemos buscar a orientação necessária para que vivamos atuantes nos dons espirituais. Entre outras coisas, eles são fundamentais para a cura e restauração em nossa personalidade.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Deus não precisa de muito tempo para mudar uma vida.


A frase acima pode não parecer verdadeira para muita gente; muitos pensam que só com um longo processo de crescimento se alcança uma mudança efetiva na vida.
Na verdade, o que exige tempo é o amadurecimento e a formação, mas a mudança pode ser rápida.
Veja o caso de Pedro: depois de uma terrível queda, ao negar a Jesus, diante do perigo de também perder sua vida, poderia ter sido consumido pela tristesa e culpa desse ato. Poucos dias após essa queda, no entando, ele já pregava com ousadia, pois o seu “encontro” com Jesus trouxe uma mudança imediata em sua vida.
O que necessitamos é, apenas, ter um encontro com Jesus e que esse encontro tenha intensidade. Certamente, um processo de amadurecimento e crescimento deve acompanhar esse encontro.
Não devemos nos conformar com problemas crônicos, ou apresentar justificativas do tipo: "Eu sou assim mesmo...".
Deus não trabalha com “quebra-galhos”, seu propósito ao atuar em nossa vida não é o de melhorar um pouco as coisas, tornar a vida suportável. Todas as promessas de Jesus apontam para algo novo e para a abundância; coisas como “rios de água viva”.
Eu acredito na “cura interior”, no aconselhamento, na educação cristã, e sei que cada um desses processos tem o seu tempo. No entanto, esse tempo não pode ser usado como desculpa para a nossa morosidade em receber o que Deus tem para nossa vida.
Se uma vida não espelha mudança é preciso avaliar a profundidade do seu encontro com Jesus. Precisamos ter humildade para reconhecer que podemos ter mais e buscar.
Tudo depende da intensidade deste encontro.

Dicas de Leitura - Vida no Espírito


Aí acima estão as dicas de leitura para complementar o módulo "Vida no Espírito".
Do excelente livro do Dr. Shedd "O mundo, a carne e o Diabo", passando pelo muito prático "Como ser dirigido pelo Espírito de Deus", de Keneth Haggin, até o meu "A caminho de um novo ser", creio que você terá uma leitura abrangente e bastante interessante.
Como digo aos alunos, este módulo, que fecha o curso, pode ser considerado o mais importante de todos, pois ele vai determinar o quanto você vai aproveitar dos ensinos dos módulos anteriores.
Breve iniciarenmos novas turmas.
Abraço a todos.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Líder do "futuro"


Não tenho a menor ideia sobre quais são as convicções religiosas de Max Gehringer, ex-executivo de várias empresas de sucesso e atualmente escritor e palestrante na área de liderança e motivação, mas achei perfeita a sua abordagem no vídeo acima (na verdade, uma breve palavra feita para um programa de rádio).
Obviamente, não me surpreendi ao ver que os conselhos sábio da Palavra de Deus são tão atuais e respondem perfeitamente às necessidades do homem moderno e até do "líder do futuro". Confesso, no entanto, que tive uma agradável sensação ao ouvir a palavra dele e ver que outros reconhecem esta verdade.
O que tem me surpreendido nos últimos tempos é a atitude inversa, ou seja, pessoas cristãs, que frequentam uma igreja e são conhecedoras das riquezas da Palavra de Deus mas as tem desprezado.
Tenho ouvido até mesmo em pregações conceitos que nada tem a ver com a Palavra de Deus, mas parecem ter sido retirados do mais recente livro de auto-ajuda a fazer sucesso nas livrarias. Nada contra a leitura de livros que não sejam "evangélicos", desde que a pessoa seja, antes de tudo, um profundo conhecedor do próprio evangelho.
O que me preocupa, em alguns casos, é a atitude tímida em sua fé, demonstrada pelos cristãos que tem receio de aplicar os princípios bíblicos na solução de seus problemas. Parece que para estes a bíblia é, apenas, um livro religioso, mas sem eficácia no mundo moderno e nas decisões práticas da vida.
Vejo gente impressionada com as maravilhosas lições de vida que encontraram no livro de auto-ajuda e que não percebem que tais verdades já estão, há muito tempo, no livro que nos traz a ajuda do alto.
Me alegro em ver Max Gehringer procurar na Bíblia a inspiração para formar os líderes do futuro, mas me preocupo com os cristãos que pouco conhecem a bíblia e estão se enchendo com conceitos, muitas vezes equivocados, de fontes duvidosas.